“O público vem (ao teatro) ver o ator se executar. Esse dispêndio
inútil o faz gozar, ativa a sua circulação sanguínea, penetra e deixa seus
velhos circuitos novinhos em folha. Um espetáculo não é um livro, um quadro, um
discurso, mas uma duração, uma dura prova para os sentidos: isso quer dizer que
dura, cansa, que todo esse barulho é duro para nossos corpos. Têm que sair de
lá exaustos, tomados por uma gargalhada inextinguível e maravilhosa.”
Valere Novarina
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