quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Há filmes que são somente filmes. Há outros que indescritivelmente são mais que isso. E não sei que nome lhes dar. São raros e de difíceis encontros. Mas nos deixam marcas indeléveis e permanecem muito tempo depois que terminam. Por isso é que não terminam. Ou terminam enquanto filme, ficando enquanto obra, enquanto sombra, enquanto eco, por dentro, remoendo, comovendo, inquirindo, desestabilizando, transtornando, remexendo por dias, por meses, quem sabe, por anos.
Ontem foi uma noite assim feliz. Para mim, para Lourencinho e para quem gosta de uma experiência em que a eternidade vem habitar o exíguo espaço de pouco mais de duas horas e meia de duração. Alguns podem taxá-lo de romântico em um sentido que não é o que se usa comumente, mas a obra é de uma pungência avassaladora e faz com que um instante se prolongue ad eternum em “corações efêmeros”.
Não deixem de ver.
Indicações ao Oscar 2013.
• Melhor filme
• Melhor ator (Hugh Jackman)
• Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
• Melhor Canção original
• Melhor maquiagem
• Melhor figurino
• Melhor direção de Arte
• Melhor mixagem de som.
Mais que merecido.
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