quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Eron Villar não é somente um diretor de teatro e um exímio iluminador. É uma pessoa de coração bom e alma leve. Atrás da cara feia do adulto severo, uma sensibilidade capaz de chorar com o banal cotidiano. É daqueles que sempre souberam dar bom dia, mesmo sabendo que o dia não seria assim tão bom. Lembro dele em momentos difíceis, prestando serviço ao setor público e tendo que enfrentar os mil demônios do inferno, sem perder a graça e a generosidade: desde cuidar de cortejos de cultura popular a subir em palcos para assegurar que o mínimo de decência fosse dado ao artista-cantor. Semana passada não é que ele lançou o seu primeiro livro de poemas, editado no longe, em Portugal? Fruto de anos de trabalho, um misto de alegrias e dores. Vale muito a pena lê-lo. O livro pode ser adquirido facilmente pelo site abaixo. Acessem e ajudem a divulgar mundo a fora.

http://poesiafaclube.com/store/eron-villar-lua-olhos-negros-e-serpentes

“É como se o tempo parasse
e secassem as lágrimas
e cegassem os olhos
e calasse a voz
e ecoasse o peito
e findasse o ar
e interrompesse o ciclo
dessa extinta infância
que viveu a ingênua criança
que um dia fui.”

Eron Villar

Um comentário:

  1. Grato pelas palavras, grato pelo espaço! Vida longa a Vaga Lua! Valeu parceiro. E.

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