O que ele queria
mesmo, o que alimentava secretamente em seu coração, era uma pausa mínima para
dar asas a outras faces de seu ser. Não exatamente uma vida mais tranqüila,
mais uma vida mais VIVA. Correndo sempre o tempo todo daqui para lá se sentia
como se sua vida se esvaísse em desnecessidades alheias que não lhe supriam o
vazio. Queria um espaço de tempo para beijar e passear com os seus filhos nas
cascatas de Bonito. Uma rede para balançar com o seu amor. Um silêncio cheio de
escuros aconchegantes debaixo de cobertores cálidos. Queria uma taça de vinho e
uma música suave em contraplano. Queria sentir a vida um tantinho que fosse
mais de perto. A felicidade talvez estivesse escondida na simplicidade das
coisas amenas.
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