sexta-feira, 22 de maio de 2015
Sol! Luz e fortuna!
Hoje ouvi de minha atriz que ela nunca e jamais se sentira sozinha no palco (apesar do trabalho ser um monólogo) porque sabia que eu estava ali com ela o tempo todo. E me deu um abraço apertado, já em vias de voltar à sua Itália querida. Eu fico contente por que é a mais pura verdade. Não trabalho sozinho e este espetáculo em especial só foi possível porque o monólogo é de fato um diálogo de muitas vozes juntas, de muita escuta, de muita cooperação. E além do mais (fora uns momentos em que a gente de fato precisa), é muito ruim se sentir só... e mesmo quando estamos deveras só, nunca estamos. Há que se ter pelo menos os fantasmas (os nossos) por companhia. Boa viagem, Sol! Luz e fortuna!
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