terça-feira, 19 de novembro de 2013

Meu caro Yuri Andrade,

Imagino o que está sentindo neste momento.
Não é fácil.
Dói, machuca, maltrata.
Perda irreparável, como tantas outras que possivelmente virão.
Sinta a sua dor integralmente, cada gota de sua amargura,
Cada soluço pela ausência,
Cada lembrança do que já não é.
Chore, lastime, reclame, exploda.
Mas, ao final, respire, relaxe, serene.
Cada inicio tem um fim.
E viver é aprender a filosofar.
A morte, mais que tudo, nos solicita isso.
E, como dizia Cícero, filosofar não é outra coisa senão preparar-se para a morte.
E viva a SUA vida, pois que a vida (toda vida) é ÁVIDA.

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