“O que vive uma existência vegetativa apenas morre: muito
tarde e muito lentamente. Quem vive sossegadamente e como que em estado de
espera costuma se extinguir lentamente: é essa A SINA DA EXISTÊNCIA MÉDIA, de
uma existência que transcorre a meio caminho entre o viver e o morrer, e que
nunca está nem verdadeiramente viva nem verdadeiramente morta. Em compensação,
o homem que vive intensamente morrerá apaixonadamente, às vezes heroicamente: é
o destino das vidas breves, e é também o destino do herói cuja existência
dramática é incessantemente ameaçada, incessantemente reconquistada e finalmente perdida outra vez.
Perdida para sempre!”
JANKELEVITCH
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