A pergunta
que deve ser feita hoje (e que efetivamente faço) é: por que é que há tanta
gente DESONESTA? Por que é que a probidade, a honradez, o decoro, andam tão
capengas e fora de moda? E não é só na política, não. Infelizmente. As diversas
searas (Saaras?!) da vida social estão assoladas completamente pela falta de compreensão
do espaço do outro, de respeito por este outro, de boa vontade para com a
alteridade. E se alguém pode dar rasteiras, puxar tapetes, com carinhas de bom
moço, dificilmente não o fará. Claro que não são todos (graças aos céus!). Mas tem gente que virou professor da
Universidade por conchavo, por safadeza, por afinidades eletivas (afetivas) mais
que por real mérito (alias tem tanta gente sem mérito nestas instituições de
ensino que nem vale a pena ficar falando nisso). Tem tanto policial que se
entende acima de qualquer direito de quase todo cidadão que lhe passa na frente,
que é de dar nojo. Tão bom que fossem multados os senhores policias que
estacionam em lugares proibidos. (Não entendem que o “proibido” é para qualquer
um, inclusive para eles mesmos, os representantes da Lei?) Há tantos artista
que são “geniais” e as suas “genialidades” lhes dão, acreditam, poderes de
passar por cima de qualquer um reles mortal. Há tantos juízes, que pelo amor de
Deus! Sim, há tantos outros que por qualquer patente baixa se lança nos picos
do manda-manda. Vocês têm ideia de quanta gente F-D-P te sorri e o sorriso é só
uma forma de disfarçar o mal caráter, de dar boa aparência ao esgoto que lhes
vai por dentro? Sim, devem estar pensando: “Que cara mais casmurro!”. Casmurro
não. Cheio. Perdoe-me. É que ando de fato muito cheio de muita coisa e de muita
gente (que nem gente mesmo de verdade é).
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