terça-feira, 11 de junho de 2013

"Não se vê duas vezes a mesma cerejeira, nem a mesma Lua recordar um pinheiro. Todo o momento é último porque é único. No viajante, esta percepção agudiza-se pela ausência das rotinas falazmente tranquilizadoras próprias do sedentário, as quais fazem crer que a existência continuará por algum tempo como está."

Marguerite Yourcenar, Uma volta pela prisão

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