Queria poder escrever canções mais belas, se possível fosse
Compor melodias que amenizassem dores
Lenitivos para corações doídos
Risadas largas para bocas estreitas
E manter a chama acesa por um tempo mais
Para ver crescer os filhos, assisti-los nas quedas que virão
E escrever poesias
Misturando-as ao ressono do amor cansado, madrugador,
Edredom de chuviscosos invernos e neblinas opacas.
Ah! Que delícia é estar aqui ainda, amigo velho,
Ainda que seja para dizer bobagens
Não ter passado é mais uma vez aguardar futuros
É mais uma vez permanecer presente.
Eu espero e enquanto espero, vou caminhando,
Nestes rumos de fim de mundo
Rodeado de pastos verdes
E estradas desertas
Com as velhas canções de sempre.
Lindo!
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