Lemos para reencantar o mundo”, escreve Lila Azam Zanganeh, em seu
estudo a respeito obra de Nabokov e também sobre o prazer da leitura de
qualquer grande livro — o maravilhamento da descoberta de um novo mundo,
e sua capacidade de fazer ver as coisas ao redor por meio de outras
lentes, as lentes do escritor. O encantador: Nabokov e a felicidade é
uma mistura de ensaio, memória e ficção. Em seu primeiro livro, Lila
escreve uma carta de amor à literatura, ao prazer da leitura e, mais
especificamente, a Nabokov e sua obra. A autora parte de um princípio
pouco explorado sobre a obra do autor de Lolita e Fala, memória, e
defende, com um texto sofisticado, que ele é um escritor eminentemente
otimista, “um grande autor da felicidade”. Ao mesclar os dados
biográficos de Nabokov aos trechos de seus livros, suas opiniões e
vibrantes formas narrativas, Lila cria um retrato singular de um dos
maiores escritores do século XX. E faz uma defesa apaixonada do prazer
da leitura.
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