sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Talambor

Na friez da manhã
Chuva de igarapé
Gosto bom de café
Fogo de forno à lenha
Um abraço apertado
Beijo de bem-me-quer

Primavera terçã
Coração de mulher
Salve-se quem puder
A cabrocha morena
cheiro de alfazema
filha de candomblé

Se é vermelho o aroma do bordô
Se há delícias no canto do aimoré
Se tem cor a paixão do beija-flor
Se há rasgos de Deus em um sem fé

POEMAS SÃO PALAVRAS DE FOGO, MEU AMOR
QUE RECORTAM A ALMA EM ESPIRAIS DE TEMPO
SÃO PÁSSAROS QUE POUSAM NO LIVRO, LINDA FLOR
BATEM ASAS E ABREM TALAMBOR POR DENTRO

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