segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sinceramente, acho que o politicamente correto pode embotar o espírito criador. Quem seria Chaplin, Faulkner, Céline, Lobato, Picasso, Kafka, se não tivessem afrontado os comportamentos tidos como certos e ordeiros? Arte, a grande Arte, nos coloca diante do inominável, do intraduzível, da fronteira da moral e bons costumes. A beleza nem sempre está de mãos dadas com a delicadeza. E há quem prefira sacrificar o ser criador no altar do bom comportamento, mas nem sempre (quase nunca) isso implica em boa arte.

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